Hoje acordei com ódio de mim;
Tanto amor que em Margarida investi,
Mais de mil mortes de amor morri,
Nem bem-querer tive, ingrata, sim!
No almoço, regurgito minha própria ojeriza.
De louco, idiota - de tudo ela me chama.
Se nunca me amou, pois agora é que não ama!
Não vale viver, porque vida vil não é vida.
A mesa de jantar do sofrimento é o altar.
Dei flores e afeto, felicidade quis,
Mas não faço falta, sequer filhos fiz.
Diz que nem Deus a faz ficar.
Velo seu sono; quem a abraça é nosso colchão.
As malas num canto; a noite vai passar.
Que plano?! que crime pra ela não me deixar?!
Amanhece! não há sol, pássaros não há, Margarida também não.
sábado, 20 de novembro de 2010
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