quarta-feira, 16 de julho de 2014

Gabarito questões cursinho Antares julho de 2014

TEXTO PARA AS QUESTÕES 1 A 4:    O velho e bom Zé Modesto

Existem várias formas de se obter  vida confortável . Uma delas é herdar. Situação em que a expectativa do nascimento  já é por si enorme e suficiente chance de vitória. Outra, acertar os números da loteria, o que, para muitos, é mais difícil do que ser acertado bem na cabeça por um meteoro. Uma  terceira maneira, porém não aconselhável, é roubar. Entre inúmeras opções, morais ou ilegais, cite-se ainda exercer a medicina em  pequenos municípios  e/ou fazer da política uma profissão.
         Em se tratando do famigerado Zé Modesto,  nenhum dos fatos acima aconteceu. Em meio às atividades e negócios que desenvolveu para ser o homem bem-sucedido que se tornou, o que ele mais fez foi propaganda enganosa de si mesmo.  Dizem as más línguas que, quando ele foi realizar teste para obter carteira de motorista, gabou-se tanto de sua habilidade ao volante, que o instrutor, supondo ser constrangedor para um perito ser submetido a exame tão comum, expediu seu documento sem que ele sequer entrasse no veículo. Fico elucubrando acerca do que o espermatozoide que lhe deu origem fez para deixar os trezentos milhões para trás.
Devo concordar que Zé era realmente bom em uma coisa: dizer que era bom. De tal sorte que formava séquitos na escola  onde lecionava. Ah! esqueci de mencionar que ele era especialista em faz-de-conta-que-ensina; e, óbvio, em escola que aluno faz de conta que aprende, pseudoprofessor brilha mais do que o sol.
E nessa de pregar  veemente que era “o cara”,  Zé convencia até as doenças, pois nunca se soube que ele tenha ido a um médico ou se queixado de qualquer sintoma.
Foi assim  a vida inteira. Mulheres o desejavam só por ouvirem dizer o quão viril ele era.  Contudo,  manter o status que, de menino, conquistara, exigia-lhe, às vezes, o  dom  do puxa-saquismo;  como da vez em que ele gastou todo o salário com um presente para o cachorrinho de estimação da proprietária do colégio. Conta-se, inclusive, que, quando a bajulação não surtia efeito, ele usava do dinheiro economizado para comprar favores, títulos, aprovações, amigos.
Não posso dizer que o farsante não tentou ser, de fato, competente, merecedor das realizações:  as derrotas sofridas, quando  ainda jovem (e certa quantidade de mau caráter ), é que fizeram dele um competidor sem escrúpulos.  Entretanto, admito que, desde criança, ostentou a fama de bom. Bom parceiro, mesmo dando em cima das amigas da namorada e culpando-as de assédio quando a parceira descobria;  bom filho, apesar de judiar, frequente e furtivamente, do irmãozinho;  bom aluno, ainda que as boas notas fossem obtidas ilicitamente; bom amigo, embora puxasse o tapete até dos mais íntimos; bom vizinho, mesmo que falsamente denunciasse a vizinhança de manter gato na energia elétrica; bom sujeito, sem que  gratuitamente praticasse o bem.  E tudo funcionava às mil maravilhas, porque a “mentira dita mil vezes vira  verdade”.
Na eleição passada, dando continuidade a uma trajetória de sucesso, o intrépido vigarista tornou-se prefeito de uma cidadezinha do Piauí – cargo aparentemente criado para indivíduos de sua estirpe.
E mesmo enganando a todos, e mesmo conquistando tantas coisas, e mesmo tendo tido vida longa e saudável, grande mesma era sua frustração, por não conseguir enganar a si próprio. Dia quatorze de janeiro de dois mil e treze, de causa não identificada, aos noventa e nove anos de idade, morre José Modesto Boaventura da Silva – querido filho,  amado pai, esposo exemplar, estimado mestre, político ético, amante da natureza, apaixonado pelo país... uma fraude.
(Autor: Flávio de Ostanila. Disponível em: flaviojosepereira.blogspot.com)

1. Acerca do título do texto, é incorreto afirmar:        
X a) Possui significado literal, uma vez que Zé Modesto era, sem dúvida, uma pessoa idosa e generosa.
b) “Modesto” é atribuído ironicamente ao nome do personagem.
c) Em vez de “Modesto”, e considerando o caráter denotativo das palavras, adequado seria chamar-lhe “Gabola”.
d) O adjetivo “velho” pode ser concebido também como célebre ou conhecido.
e) Requer uma leitura prévia do texto, a fim de que se alcance o real significado.

2. É correto inferir do texto:
a) Zé Modesto era um indivíduo completamente inseguro – no casamento, no trabalho, na política –, por isso, quando professor, levava o tempo em falar mal dos colegas de trabalho.
b) Pessoas que estudam e trabalham inevitavelmente obtêm vida confortável.
X c) Zé Modesto foi reconhecido socialmente, o que não significa que tenha sido plenamente feliz.
d) A palavra “fraude” no fim do texto está exclusivamente associada ao envolvimento da personagem com a política.
e) É flagrante a intenção do autor de sugerir que as pessoas sigam o brilhante exemplo de Zé Modesto.

3. No terceiro parágrafo, “em escola que aluno faz de conta que aprende, pseudoprofessor brilha mais do que o sol”, o autor fez uso dos seguintes recursos estilísticos:
a) prosopopeia e metáfora.
b) sinédoque e paradoxo.
c) ironia e eufemismo.
X d) comparação e hipérbole.
e) silepse e zeugma.

4. Indique a figura de linguagem  flagrante no fragmento localizado no último parágrafo: “querido filho,  amado pai, esposo exemplar, estimado mestre, político ético, amante da natureza, apaixonado pelo país... uma fraude”.
a) polissíndeto.
b) anacoluto.
c) catacrese.
X d) ironia.
e) perífrase.

5. (Enem 2012) Aquele bêbado

__ Juro nunca mais beber - e fez o sinal da cruz com  os indicadores. Acrescentou: __ Álcool.
         O mais ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de Tom Jobim, versos de Mário Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana, embebedava-se de Índia Reclinada, de Celso Antônio.
         __ Curou-se 100% do vício - comentavam os amigos.
         Só ele sabia que andava mais bêbado que um gambá. Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pôr do sol no Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras coroas de ex-alcoólatras anônimos.
 ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991.

A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo, adquire um efeito irônico no texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma.
a) citação aleatória de nomes de diferentes artistas
b) aproximação exagerada da estética abstracionista.
c) apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem.
d) exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”.
X e) metaforização do sentido literal do verbo “beber”.
6.  Indique a letra na qual as palavras completam, corretamente, os espaços das frases abaixo. 

Quem possui deficiência auditiva não consegue ______ os sons com nitidez. 
Hoje são muitos os governos que passaram a combater o ______ de entorpecentes com rigor. 
O diretor do presídio ______ pesado castigo aos prisioneiros revoltosos.

X a) discriminar - tráfico - infligiu 
b) discriminar - tráfico - infringiu 
c) descriminar - tráfego - infringiu 
d) descriminar - tráfego - infligiu 
e) descriminar - tráfico - infringiu

7. (TTN) Assinale a opção que contém sinônimos das palavras sublinhadas nas frases:
I. “Primeiro explorei as larguezas de meu pai, ele dava-me tudo o que lhe pedia, sem repreensão, sem demora, sem frieza.” (M. Assis)
II. “O sonho e o inconsciente renascem na procura de evasão do mundo real e na concepção de um mundo ideal.” (J. D. Maia)

a) economia/saída
X b) generosidade/fuga
c) compreensão/retorno
d) solicitude/involução
e) abastança/repressão

8. (CFS/95) Assinalar a alternativa em que todas as palavras devem ser escritas com "j".
X a) __irau, __ibóia, __egue 
b) gor__eio, privilé__io, pa__em 
c) ma__estoso, __esto, __enipapo 
d) here__e, tre__eito, berin__ela
e) __ia, __erimum, refú__io

9. (Espcex/AMAN 2014)  Assinale o sujeito do verbo forjar, no período abaixo.

Chama atenção das pessoas atentas, cada vez mais, o quanto se forjam nos meios de comunicação modelos de comportamento ao sabor de modismos lançados pelas celebridades do momento.  

a) meios de comunicação   
X b) modelos de comportamento   
c) modismos    
d) celebridades do momento    
e) pessoas atentas   

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:    Ordem ou Barbárie

O fenômeno da violência é tão antigo quanto o ser humano. Desde sua criação (ou surgimento, dependendo do ponto de vista), o homem sempre esteve dividido entre razão e instinto, paz e guerra, bem e mal.
Há quem tente explicar a violência, a opção pela criminalidade, como consequência da pobreza, da falta de oportunidades: o homem fruto de seu meio. Sem poder fazer as próprias escolhas, destituído de livre-arbítrio, o indivíduo seria condenado por sua origem humilde à condição de bandido. Mas acaso a virtude é monopólio de ricos e remediados? Creio que não.
Na propaganda institucional, a pobreza no Brasil diminuiu, o poder de compra está em alta,
o desemprego praticamente desapareceu... Mas, se a violência tem relação direta com a pobreza,
como explicar que a criminalidade tenha crescido em igual ou maior proporção que a renda do brasileiro? Criminalidade e pobreza não andam necessariamente de mãos dadas.
Na semana passada, a violência (ou a falta de segurança) voltou ao centro dos debates. O
flagrante de um jovem criminoso nu, preso a um poste por um grupo de justiceiros deu início a um turbilhão de comentários polêmicos. Em meu espaço de opinião no jornal "SBT Brasil", afirmei
compreender (e não aceitar, que fique bem claro!) a atitude desesperada dos justiceiros do Rio.
                                                            (...)
Não é de hoje que o cidadão se sente desassistido pelo Estado e vulnerável à ação de bandidos. (...) Estamos entre os 20 países mais violentos do planeta. E, apesar das estatísticas,
em matéria de ações de segurança pública, estamos praticamente inertes e, pior: na contramão
do bom senso!
                                                            (...)
No Brasil de valores esquizofrênicos, pode-se matar um cidadão e sair impune. Mas a lei
não perdoa quem destrói um ninho de papagaio. É cadeia na certa!
                                                            (...)
Quando falta sensatez ao Estado é que ganham força outros paradoxos. Como jovens  acuados pela violência que tomam para si o papel da polícia e o dever da Justiça. Um péssimo sinal de descontrole social. É na ausência de ordem que a barbárie se torna lei.
 (Rachel Sheherazade - jornal Folha de São Paulo, 11 de fevereiro de 2014)

10. (POLÍCIA CIVIL DO PIAUÍ – DELEGADO 2014) A frase do texto que, de forma mais completa e adequada, resume o ponto de vista defendido pela autora, sobre o tema discutido, é  
a) O fenômeno da violência é tão antigo quanto o ser humano.
b) O homem fruto é de seu meio.
X c) É na ausência de ordem que a barbárie se torna lei.
d) Na propaganda institucional, a pobreza no Brasil diminuiu.
e) No Brasil de valores esquizofrênicos, pode-se matar um cidadão e sair impune.

TEXTO PARA AS QUESTÕES 11 A 15:  violência não é uma fantasia

A violência nasce conosco. Faz parte da nossa bagagem psíquica, do nosso DNA, assim como a  capacidade de cuidar, de ser solidário e pacífico. Somos esse novelo de dons. O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente familiar, educação, exemplos, tendência pessoal, circunstâncias concretas, algumas escolhas individuais. Vivemos numa época violenta. Temos medo de sair às ruas, temos medo de sair à noite, temos medo de ficar em casa sem grades, alarmes e câmeras, ou bons e treinados porteiros. As notícias da imprensa nos dão medo em geral. Não são medos fantasiosos: são reais. E, se não tivermos nenhum medo, estaremos sendo perigosamente alienados. A segurança, como tantas coisas, parece ter fugido ao controle de instituições e autoridades.
Nestes dias começamos a ter medo também dentro dos shoppings, onde, aliás, há mais tempo aqui  e ali vêm ocorrendo furtos, às vezes assaltos, raramente noticiados. O que preocupa são movimentos adolescentes que reivindicam acesso aos shoppings para seus grupos em geral organizados na internet.                       (...)
(Revista Veja. Editora  ABRIL. Edição 2358 - ano 47 - nº 5. 29 de janeiro de 2014. Por Lya Luft - p. 20)

11. (POLÍCIA CIVIL DO PIAUÍ – ESCRIVÃO 2014) De acordo com as ideias explicitadas no texto, a
violência é um fenômeno
a) próprio da modernidade.
X b) inerente à natureza humana.
c) dos grandes centros urbanos.
d) comum às pessoas desequilibradas.
e) desenvolvido no ambiente familiar.
EXCERTO PARA A QUESTÃO 12: “se não tivermos nenhum medo, estaremos sendo perigosamente alienados”.

12. (PC DO PIAUÍ – ESCRIVÃO 2014) A relação sintático-semântica que se verifica entre as orações principal e subordinada desse excerto é de
a) causa.
X b) condição.
c) conformidade.
d) consequência.
e) explicação.
13. (PC DO PIAUÍ – ESCRIVÃO 2014) A linguagem por meio da qual interagimos no nosso dia a dia pode revestir-se de nuances as mais diversas: pode apresentar-se em sentido literal, figurado, metafórico. A opção em cujo trecho utilizou-se linguagem metafórica é
a) O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente familiar.
b) Temos medo de sair às ruas.
c) Nestes dias começamos a ter medo também dentro dos shoppings.
X d) Somos esse novelo de dons.
e) As notícias da imprensa nos dão medo em geral.

14. (PC DO PIAUÍ – ESCRIVÃO 2014) Em virtude da relação sintático-semântica que se  verifica entre “se não tivermos nenhum medo e estaremos sendo perigosamente alienados”, a palavra se pode ser substituída, sem alteração da estrutura e do sentido, efetuando-se as devidas adequações, por
a) ainda que.
b) mesmo que.
c) por que.
d) assim que.
X e) contanto que.

15. (PC DO PIAUÍ  – ESCRIVÃO 2014) Sempre que produzimos enunciados  nas modalidades oral ou escrita da língua, a nossa linguagem, considerando-se os fatores implicados nessa produção linguística, realiza-se segundo determinadas funções. Assim sendo, no texto acima predomina a função da linguagem reconhecida como
X a) expressiva
b) metalinguística
c) fática
d) poética
e) referencial

16. (PC DO PIAUÍ – ESCRIVÃO 2014/modificada) Em “carregavam-na consigo como arma reserva”, o segmento destacado cumpre uma  função sintática e uma função textual de retomada de outro termo/palavra. A função sintática é
a) objeto indireto.
X b) objeto direto.
c) sujeito
d) termo componente de um aposto.
e) complemento nominal.

17. (PC DO PIAUÍ – ESCRIVÃO 2014) Em Ainda que raramente fosse a arma principal de uma unidade lutando em formação, não havia nada mais eficiente para combate próximo e pessoal, a relação sintático-semântica que se estabelece entre a oração principal e a subordinada em destaque é de
a) finalidade
b) comparação
c) causalidade
d) condição
X e) concessão

18. (SEMEC TERESINA – 2014) "Havia a sensatez de Marcelo, a nos lembrar que André já era quase um jogador de futebol profissional...". Assinale o item cuja palavra pode substituir o termo grifado sem alterar o sentido.

a) Fúria.
b) Ingenuidade.
c) Fidelidade.
X d) Prudência.
e) Covardia.

19. (SEMEC TERESINA – 2014) "A cada final de ano letivo, o rito se repetia". Analisando a frase grifada, conclui-se que
a) é uma oração sem sujeito.
b) está na voz ativa.
c) está na voz passiva analítica.
X d) está na voz passiva sintética.
e) está na voz reflexiva.

20. (SEMEC TERESINA – 2014) Assinale o item onde as palavras NÃO possuem semivogal.
a) Deixara, visões.
X b) Equipe, repetia.
c) Infalíveis, sociais.
d) Formações, herdeiros.
e) Profissionais, aulas.
21.(SEMEC TERESINA – 2014) No trecho: "Era neles, e não nas enfadonhas reuniões pedagógicas que traçávamos as linhas que nos uniam em torno a um projeto comum ", o termo destacado expressa valor de
a) alternativa.
b) adição.
X c) adversidade.
d) explicação.
e) conclusão.

22. (SEMEC TERESINA – 2014) “À medida que avançava, as casas iam rareando”, a expressão grifada exprime a ideia de
a) condição
b) conformidade
X c) proporção
d) comparação
e) consequência

23. (SEMEC TERESINA – 2014) “A menina cresceu”. Na palavra grifada, temos respectivamente
a) um encontro consonantal, um dígrafo e um ditongo crescente.
X b) um encontro consonantal, um dígrafo e um ditongo decrescente.
c) dois encontros consonantais e um ditongo decrescente.
d) dois encontros consonantais e um hiato.
e) um encontro consonantal, um dígrafo e um hiato.

 
24. (SEMEC – 2014) “A menina cresceu, só um pouquinho...”. Na palavra “pouquinho” temos
a) nove letras e nove fonemas.
b) nove letras e oito fonemas.
X c) nove letras e sete fonemas.
d) nove letras e seis fonemas.
e) nove letras e dez fonemas.

25. (SEDUC PIAUÍ -  PROFESSOR 2014) A palavra/expressão destacada que, no texto, é
utilizada em seu sentido figurado ou conotativo é
a) Quanto mais a pessoa refletir sobre algum assunto
b) a reflexão vai desencadear associações mentais.
X c) o cérebro vai ter mais dificuldade para encontrar a frase ou fórmula no seu banco de dados.
d) As aulas tradicionais são expositivas.
e) porque em pouco tempo o professor alcança vários ouvintes simultaneamente.

TRECHO PARA AS QUESTÕES 26 E 27.
Por outro lado, repetir uma fórmula diversas vezes não cria conexões com coisas já gravadas na memória, e portanto o cérebro vai ter mais dificuldade para encontrar a frase ou fórmula no seu banco de dados quando isso lhe for solicitado.

26. (SEDUC PIAUÍ – 2014) Em apenas uma das opções, a função sintática do termo destacado é diferente daquela que está marcada nas demais. Esta opção é
a) repetir uma fórmula diversas vezes.
b) não cria conexões com coisas já gravadas na memória.
c) o cérebro vai ter mais dificuldade.
d) para encontrar a frase ou fórmula.
X e) quando isso lhe for solicitado.

27. (SEDUC PIAUÍ – 2014) Nesse trecho, Por outro lado, é uma expressão que se presta à sequenciação conectiva relacionando ideias
a) que exprimem causa e efeito.
X b) que se contrapõem.
c) que se equivalem quanto ao sentido.
d) que denotam uma condição.
e) que contextualizam uma conclusão.

E atentai-vos,  pois “a conversa predileta do invejoso é falar mal dos outros.  Todo o mundo está errado, mas ele sempre está certo”.

Bons estudos e boas férias!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

FIGURAS DE LINGUAGEM

TEXTO PARA AS QUESTÕES  1 A 8:                 

Um dia de paz

Teve uma “semana horrível, de um mês horrível, de um ano horrível, de uma vida horrível” – como ele mesmo confessava aos amigos ou aos alunos do colégio Antares, em Picos, aproximadamente 310km de Teresina. Era professor de Língua Portuguesa, entretanto mais parecia um líder sindicalista, pois a tudo associava questões políticas, mazelas sociais – como desigualdade entre ricos e pobres –, nepotismo, corrupção etc.
Costumava dizer: “pobre é tão marginalizado que, sequer, vive; mas ‘veve’. Isso mesmo, ‘veve’ em bairro sem saneamento básico, ‘veve’ sem plano de saúde, ‘veve’ sem salário digno, ‘veve’ sem educação de qualidade, ‘veve’ sem segurança, ‘veve’ conformado com a ideia de ser pobre e com o fato de que político bom é o que ‘róba’, mas faz”.
Era avesso a arbitrariedades e pregava a insurgência contra qualquer manifestação tirânica. Outro dia foi multado porque não obedeceu ao comando de parar emitido por um guarda. Em sua defesa alegou que até os imperativos, como o “pare” da questão, ficariam mais gentis com um “por  favor”. Também  foi demitido de uma escola particular por recusar-se a usar a farda exigida pelo diretor. Argumentou que não era soldado para usar uniforme e que não ajudaria a engrossar as fileiras de zumbis. E, por falar em fila, nada fazia que tivesse que passar por uma. Reclamava que era ultrajante ter de sujeitar-se a filas para receber atendimento médico, para pagar uma conta, para pegar um ônibus e, pior ainda, para comer.
         Orgulhava-se de ter participado, quando adolescente, de movimentos estudantis e enchia a boca ao criticar posturas demagógicas e antidemocráticas de políticos brasileiros. Certamente se tornava alvo de retaliação , como remoções “por interesse da Administração” e suspensão com perda de vencimentos após “devido processo legal e contraditório”. Perguntado-lhe se valia a pena tudo o que fazia, ele respondia, com brilho no olhar, que era o mínimo que podia fazer para tornar o mundo menos ruim para sua filha de seis anos.
Incomodavam-lhe a desorganização no trânsito, o mau atendimento no comércio, a covardia dos amigos, a hipocrisia das autoridades, a traição das mulheres, a falta de educação das crianças. Mas, naquele dia, em que encerraria mais uma semana de muito trabalho, parecia que bons ventos sopravam. Não se incomodou com o tráfego naquela manhã em que ia ao trabalho. Em sala de aula, sentiu que a turma estava mais atenta à explicação do conteúdo; parece até que chegou a ouvir um “posso ir ao banheiro?”, em vez de “posso ir no banheiro?” ou, simplesmente, “rô no banhero”. Saindo da escola, recebeu, como forma de agradecimento, abraço de um aluno e elogios da diretora. Indo buscar sua filha em outro colégio, impressionou-se com a visão paradisíaca dos carros adequadamente estacionados, sem barulho de buzinas, e com os pais transportando pacientemente seus filhos. Sua filha beijou-lhe o rosto e lhe entregou um papel que só depois deveria ser lido.
Em casa, é recebido pela esposa com um sorriso e seu prato preferido à mesa. No centro da cidade, para resolver umas coisas, alegraram-lhe o “deseja algo, senhor?” e o “volte sempre” da atendente da loja. Na banca de revista, contemplou, por uns instantes, dois senhores debatendo amigavelmente política. Lembrou-se do que lhe entregara a filha, mas, ao pegá-lo no bolso, o celular toca. Era seu irmão, com quem não falava havia vários anos, convidando-o para ser padrinho de Batismo de uma sobrinha que ele ainda não conhecera.
A sensação de paz tomava-lhe a alma. Momento em que veio à lembrança o bilhetinho da filha. Deixara-o cair quando sacou do bolso o celular. Sai, em desespero, à procura do papel. Felizmente o avista no meio da rua: era um dia tão calmo que nem vento varria os mais leves objetos. A magia daquele dia é, então, restabelecida. Abaixou-se para pegar o bilhete e, ao erguer a cabeça, uma ambulância que tentava desviar-se de um pedestre desatento o atinge.
         Quem me contou essa cena disse-me que não notou desespero em sua atitude, que ele cerrou os punhos, fitou o automóvel e aceitou, como a terra seca recebe a chuva, o impacto do carro. No hospital, poucos amigos e alguns familiares presenciaram a dificuldade dos enfermeiros para abrir uma de suas mãos, na qual estava o bilhete dado pela filha, com letras tímidas e dizendo assim: “Ao melhor pai do mundo. Eu te amo!”.
(Autor: Flávio de Ostanila. Disponível em: flaviojosepereira.blogspot.com.br)



1. Pode-se inferir do texto:
a) É uma ficção, uma vez que não há menção a nenhuma personagem específica.
b) A personagem é um professor que será candidato a deputado nas próximas eleições.
c) Os fatos abordados remete o leitor a uma reflexão sobre prioridades na vida e questões morais.
d) A personagem havia planejado o suicídio, pois apenas dessa forma obteria a paz tão desejada.
e) Nada importa no texto, apenas o bilhete dado ao pai pela filha.

2. Acerca do título do texto pode-se deduzir, EXCETO:
a) Resume a sensação de bem-estar que acometeu a personagem naquele dia.
b) A morte simboliza a paz última.
c) Fatos agradáveis à personagem aconteceram naquele dia.
d) Aparentemente a personagem estava predisposta a  encarar aquele dia com mais leveza, ou seja, com  menos estresse.
e) Uma soma de coisas fizeram o dia tranquilo, como o prato predileto, a reorganização do trânsito, a gratidão dos alunos, o reconhecimento da direção do colégio e o conteúdo do bilhete dado pela filha.

3. “Teve uma ‘semana horrível, de um mês horrível, de um ano horrível, de uma vida horrível’ “, no primeiro parágrafo, apresenta quais figuras de linguagem?
a) polissíndeto e prosopopeia
b) gradação e hipérbole
c) polissíndeto e gradação
d) gradação e ironia
e) anáfora e assíndeto

4. Que figura de linguagem é flagrante no segundo parágrafo?
a) ironia
b) hipérbole
c) metáfora
d) metonímia
e) antítese

5. “... não ajudaria a engrossar as fileiras de zumbis.” , no terceiro parágrafo, o termo sublinhado corresponde à seguinte figura de linguagem:
a) eufemismo
b) prosopopeia
c) metáfora
d) antítese
e) onomatopeia

6. “... ser padrinho de Batismo de uma sobrinha que ele ainda não conhecera.”,  penúltimo parágrafo, apresenta uma oposição que configura um (a):
a) eufemismo
b) assonância
c) paronomásia
d) antítese
e) gradação

7. No penúltimo parágrafo, “...nem o vento varria os mais leves objetos.” , o sons de /v/, causando musicalidade ao fragmento, é possível graças à (ao):
a) pleonasmo
b) assonância
c) onomatopeia
d) elipse
e) aliteração

8. “... aceitou, como a terra seca recebe a chuva, o impacto do carro.”, último parágrafo, o efeito estilístico é possível devido ao seguinte recurso:
a) retificação
b) comparação
c) oposição
d) extrapolação
e) restrição

9. (VUNESP) No trecho: "...dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo", a figura de linguagem presente é chamada:
a) metáfora
b) hipérbole
c) hipérbato
d) anáfora
e) antítese

10. (PUC - SP) Nos trechos: "O pavão é um arco-íris de plumas" e  "...de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira..." enquanto procedimento estilístico, temos, respectivamente: 
a) metáfora e polissíndeto;
b) comparação e repetição;
c) metonímia e aliteração;
d) hipérbole e metáfora;
e) anáfora e metáfora.

11. (PUC - SP) Nos trechos: "...nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do major" e "...o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja" encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
a) prosopopeia e hipérbole;
b) hipérbole e metonímia;
c) perífrase e hipérbole;
d) metonímia e eufemismo;
e) metonímia e prosopopeia.

12. (ITA) Em qual das opções há erro de identificação das figuras?
a) "Um dia hei de ir embora / Adormecer no derradeiro sono." (eufemismo)
b) "A neblina, roçando o chão, cicia, em prece. (prosopopeia)
c) Já não são tão frequentes os passeios noturnos na violenta Rio de Janeiro. (silepse de número)
d) "E fria, fluente, frouxa claridade / Flutua..." (aliteração)
e) "Oh, sonora audição colorida do aroma." (sinestesia)

13. (UM - SP) Indique a alternativa em que haja uma concordância realizada por silepse:
a) Os irmãos de Teresa, os pais de Júlio e nós, habitantes desta pacata região, precisaremos de muita força para sobreviver.
b) Poderão existir inúmeros problemas conosco devido às opiniões dadas neste relatório.
c) Os adultos somos bem mais prudentes que os jovens no combate às dificuldades.
d) Dar-lhe-emos novas oportunidades de trabalho para que você obtenha resultados mais satisfatórios.
e) Haveremos de conseguir os medicamentos necessários para a cura desse vírus insubordinável a qualquer tratamento.

14. (FEI) Assinalar a alternativa correta, correspondente à figuras de linguagem, presentes nos fragmentos abaixo:
I.   "Não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste." 
II.  "A moral legisla para o homem; o direito, para o cidadão."
III. "A maioria concordava nos pontos essenciais; nos pormenores, porém, discordavam."
IV. "Isaac a vinte passos, divisando o vulto de um, para, ergues a mão em viseira, firma os olhos."

a) anacoluto, hipérbato, hipálage, pleonasmo;
b) hipérbato, zeugma, silepse, assíndeto;
c) anáfora, polissíndeto, elipse, hipérbato;
d) pleonasmo, anacoluto, catacrese, eufemismo;
e) hipálage, silepse, polissíndeto, zeugma.

15. (FEBA - SP) Assinale a alternativa em que ocorre aliteração:
a) "Água de fonte .......... água de oceano ............. água de pranto. (Manuel Bandeira)
b) "A gente almoça e se coça e se roça e só se vicia." (Chico Buarque)
c) "Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então." (Clarice Lispector)
d) "Minha vida é uma colcha de retalhos, todos da mesma cor." (Mário Quintana)
                          
16. (FATEC) "Seus óculos eram imperiosos." Assinale a alternativa em que aparece a mesma figura de linguagem que há na frase acima:
a) "As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes."
b) "Nasci na sala do 3° ano."
c) "O bonde passa cheio de pernas."
d) "O meu amor, paralisado, pula."
e) "Não serei o poeta de um mundo caduco."

17. (U. Taubaté) No sintagma: “Uma palavra branca e fria”, encontramos a figura denominada:
a) sinestesia
b) eufemismo
c) onomatopeia
d) antonomásia
e) catacrese

18. (Mack) Nos versos abaixo, uma figura se ergue graças ao conflito de duas visões antagônicas:

“Saio do hotel com quatro olhos,
- Dois do presente,
- Dois do passado.”

Esta figura de linguagem recebe o nome de:
a) metonímia
b) catacrese
c) hipérbole
d) antítese
e) hipérbato

19. (FUVEST) A figura de linguagem empregada nos versos em destaque é:

“Quando a Indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável)
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível!”

a) clímax
b) eufemismo
c) sínquise
d) catacrese
e) pleonasmo.

20. (UERJ 2004) A construção poética do discurso baseia-se frequentemente na utilização de figuras de linguagem,  como a metonímia. O poeta recorreu a esta figura em:
a) “Ah, os rostos sentados”
b) “Os retratos em cor, na parede,”
c) “que exerceram (…) o manso ofício”
d) “de fazer esperar com esperança.”

21. (2011 Sargento) A alternativa em que podemos encontrar um exemplo de catacrese (figura de linguagem) é:
a) Aquela menina é um doce de pessoa.
b) Estou lendo Fernando Pessoa ultimamente.
c) Coloque dois dentes de alho na comida.
d) Estava triste e chorou rios de lágrimas.
e) Ela faz tortas como ninguém.

22. (VUNESP - 2012 PM-SP) Em – Mas há as ficções benignas, como as que saíram dos pincéis de um Goya ou da pena de um Cervantes... –, a figura de linguagem empregada no termo destacado é
a) metonímia.
b) ambiguidade.
c) antítese.
d) anáfora.
e) hipérbole.

23. (FUNCAB - Médico Legista - ES) As figuras de linguagem são usadas como recursos estilísticos para dar maior valor expressivo à linguagem. No seguinte trecho “Tu és a chuva e eu sou a terra [...]” predomina a figura, denominada:
a) onomatopeia.
b) hipérbole.
c) metáfora.
d) catacrese.
e) sinestesia.

24. (VUNESP) Assinale a alternativa em que está caracterizada a figura de sintaxe denominada pleonasmo.
a) Esperamos, sinceramente, você compreenda nossos motivos.
b) Dizem que os brasileiros autênticos somos loucos por futebol.
c) Ao povo, nada lhe dão que não seja seguido de novos impostos.
d) Ele que era forte e corajoso, ei-lo fraco e covarde.
e) Informaram que Sua Santidade continua adoentado.

25. (2011 PM - SC) Considerando a presença de figuras de linguagem nas frases, assinale a alternativa INCORRETA.
a) “Meu pensamento é um rio subterrâneo”. Metáfora
b) Sentia na boca um sabor de vida e morte. Prosopopeia
c) Gostava de ler Machado de Assis. Metonímia
d) “Tristeza não tem fim, felicidade sim”. Antítese

26. (ENEM-2004) Cidade grande

Que beleza, Montes Claros.
Como cresceu Montes Claros.
Quanta indústria em Montes Claros.
Montes Claros cresceu tanto,
ficou urbe tão notória,
prima-rica do Rio de Janeiro,
que já tem cinco favelas
por enquanto, e mais promete.
(Carlos Drummond de Andrade)

Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-se a
a) metalinguagem, que consiste em fazer a linguagem referir-se à própria linguagem.
b) intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora outros textos.
c) ironia, que consiste em se dizer o contrário do que se pensa, com intenção crítica.
d) denotação, caracterizada pelo uso das palavras em seu sentido próprio e objetivo. 


e) prosopopeia, que consiste em personificar coisas inanimadas, atribuindo-lhes vida.

ACENTUAÇÃO GRÁFICA

1. (IBGE) Assinale a opção cuja palavra não deve ser acentuada: 
a) Todo ensino deveria ser gratuíto.
b) Não vês que eu não tenho tempo?
c) É difícil lidar com pessoas sem caráter.
d) Saberias dizer o conteúdo da carta?
e) Veranópolis é uma cidade que não para de crescer.

2. (IBGE) Assinale a opção que contém as três, dentre as cinco palavras sublinhadas, que devem receber acento gráfico: 

a) Eles tem de, sozinhos, aparar o pelo do animal e prepara-lo para a exposiçao.
b) A estrategia utilizada pelo jogador pos a rainha em perigo em tempo recorde.
c) Saimos do tribunal mas, por causa do tumulto, não conseguimos a rubrica dos juizes.
d) A quimica vem produzindo novas cores para as industrias de tecido.
e) Eles não veem o apoio que se da a qualquer pessoa que aqui vem pedir ajuda.


3. (EPCAR) Assinale a série em que todos os vocábulos devem receber acento gráfico:
a) Troia, item, Venus
b) hifen, estrategia, albuns
c) apoio (subst.), reune, faisca
d) nivel, orgão, tupi
e) pode (pret. perf.), obte-las, tabu


4. (BB) Opção correta:
a) eclípse
b) juíz
c) agôsto
d) saída
e) intúito


5. (BB) “Alem do trem, voces tem onibus, taxis e aviões”.
a) 5 acentos
b) 4 acentos
c) 3 acentos
d) 2 acentos
e) 1 acento


6. (BB) Monossílabo tônico:
a) o
b) lhe
c) e
d) luz
e) com


7. (BB) Leva acento:
a) pêso
b) pôde
c) êste
d) tôda
e) cêdo


8. (BB) Não leva acento:
a) atrai-la
b) supo-la
c) conduzi-la
d) vende-la
e) revista-la


9. (BB) Noite:
a) hiato
b) ditongo
c) tritongo
d) dígrafo
e) encontro consonantal


10. (UF-PR) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por serem oxítonos:
a) paletó, avô, pajé, café, jiló
b) parabéns, vêm, hífen, saí, oásis
c) você, capilé, Paraná, lápis, régua
d) amém, amável, filó, porém, além
e) caí, aí, ímã, ipê, abricó


11. (ITA) Dadas as palavras:
1. tung-stê-nio
2. bis-a-vô
3. du-e-lo


Constatamos que a separação silábica está correta:
a) apenas na palavra nº 1
b) apenas na palavra nº 2
c) apenas na palavra nº 3
d) em todas as palavras
e) n.d.a


12. (OSEC/modificada) O plural de tem, dê, vê, respectivamente, é::
a) têm, deem, veem
b) tem, dêem, vêem
c) têm, dêem, vêem
d) têem, dêem, vêm
e) têem, dêem, vêem


13. (FGV-RJ) Assinale a alternativa que completa as frases:
I – Cada qual faz como melhor lhe ……. .
II – O que ……. estes frascos?
III – Nestes momentos os teóricos ……. os conceitos.
IV – Eles ……. a casa do necessário.
a) convém, contêm, reveem, provêm
b) convém, contém, revêem, provém
c) convém, contém, revêm, provém
d) convêm, contém, revêem, provêem
e) convêm, contêm, revêem, provêem


14. (CESCEM) Sob um ….. de nuvens, atracou no ….. o navio que trazia o ….. .
a) veu, porto, heroi
b) veu, pôrto, herói
c) véu, pôrto, herói
d) véu, porto, heroi
e) véu, porto, herói


15. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que os vocábulos obedecem à mesma regra de acentuação gráfica:
a) pés, hóspedes
b) sulfúrea, distância
c) fosforescência, provém
d) últimos, terrível
e) satânico, porém


16. (SANTA CASA) As palavras após e órgãos são acentuadas por serem respectivamente:
a) paroxítona terminada em s e proparoxítona
b) oxítona terminada em o e paroxítona terminada em ditongo
c) proparoxítona e paroxítona terminada em s
d) monossílabo tônico e  oxítona terminada em o, seguida de s
e) proparoxítona e proparoxítona


17. (MACK) Indique a alternativa em que nenhuma palavra é acentuada graficamente:
a) lapis, canoa, abacaxi, jovens
b) ruim, sozinho, aquele, traiu
c) saudade, onix, grau, orquidea
d) voo, legua, assim, tenis
e) flores, açucar, album, virus

18. (CESGRANRIO) Aponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresente erro no que diz respeito à acentuação gráfica: 

a) pegada – sinonímia
b) êxodo – aperfeiçoe
c) álbuns – atraí-lo
d) ritmo – itens
e) redimí-la – grátis


19. (PUCC) Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acentuado: 

a) hífen
b) ítem
c) ítens
d) rítmo
e) n.d.a

20. (SANTA CASA) As silabadas, ou erros de prosódia, são frequentes no uso da língua. Assinale a alternativa onde não ocorre nenhuma silabada: 
a) Eis aí um protótipo de rúbrica de um homem vaidoso.
b) Para mim a humanidade está dividida em duas metades: a dos filântropos e a dos misântropos.
c) Os arquétipos de iberos são mais pudicos que se pensa.
d) Nesse ínterim chegou o médico com a contagem de leucócitos e o resultado da cultura de levêdos.
e) Ávaro de informações, segui todas as pegadas do éfebo.

26. (FGV-RJ) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas: 

a) raiz, raízes, sai, apóio, Grajau
b) carretéis, funis, índio, hifens, atrás
c) buriti, ápto, âmbar, dificil, almoço
d) órfão, afável, cândido, caráter, Cristovão
e) chapéu, rainha, tatu, fossil, conteúdo

27. (PUC) Na palavra consequência o acento gráfico se justifica em função de ser: 

a) proparoxítona terminada em ditongo decrescente
b) paroxítona terminada em ditongo crescente
c) paroxítona terminada em ditongo decrescente
d) proparoxítona terminada em ditongo
e) paroxítona terminada em ditongo nasal